Filho e nora são condenados por dopar, esfaquear e incendiar ciclista
O crime aconteceu na localidade de Estrela do Norte, em Castelo, no Sul do Espírito Santo, motivado pela intenção de ficar com a herança de Duramir, que incluía uma casa e dinheiro.
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Justiça Espírito Santo
O Tribunal do Júri condenou nesta quinta-feira (21) João Victor Brito Silva e Beatriz Gasoni de Azevedo, filho e nora do ciclista e motorista de aplicativo Duramir Monteiro Silva, a penas superiores a 20 anos de prisão. Eles foram considerados culpados por dopar, esfaquear e incendiar o corpo da vítima, de 56 anos, em julho de 2022. O crime aconteceu na localidade de Estrela do Norte, em Castelo, no Sul do Espírito Santo, motivado pela intenção de ficar com a herança de Duramir, que incluía uma casa e dinheiro.
O julgamento foi realizado no Fórum de Cachoeiro de Itapemirim. João Victor foi condenado a 22 anos de reclusão em regime fechado e a 1 ano e 6 meses de detenção em regime semiaberto. Beatriz Gasoni recebeu uma pena de 20 anos e 6 meses de reclusão, além de 6 meses de detenção.
Os réus foram condenados por homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima –, ocultação de cadáver, coação no curso do processo e fraude processual. João Victor também foi responsabilizado por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
O crime chocou a comunidade local. O corpo de Duramir foi encontrado no dia 4 de julho de 2022, e no mesmo dia os acusados foram presos e confessaram o assassinato. A investigação da polícia e do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) concluiu que o casal planejou e executou o homicídio para se apropriar dos bens da vítima.
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