Os acusados foram presos pela guarda costeira russa no dia 18 de setembro, em um caso que ganhou projeção internacional pela variedade de nacionalidades envolvidas na ação.

No grupo faziam parte 30 pessoas - quatro russos e 26 estrangeiros - detidas após tentarem invadir uma plataforma de extração de petróleo no Ártico e agora todos estão presos na cidade de Murmansk.

"Uma condenação por pirataria está sendo feita contra homens e mulheres cujo único crime foi ter uma consciência. Isso é um ultraje e representa nada menos do que um ataque ao princípio da manifestação pacífica", disse o diretor executivo do grupo Naidoo à agência Reuters.

No protesto de setembro, os ativistas do Greenpeace usaram um barco para chegar à plataforma de petróleo de Prirazlomnaya - a primeira offshore da Rússia, que entrará em operação no fim deste ano.

Os ativistas acabaram presos após um confronto em pleno mar. Oficiais russos usando capuzes chegaram a disparar tiros na água, para alertar o grupo.