Polícia pede a prisão de mais três suspeitos de matar dentista em SP
O dentista Wellinton Silva, de 39 anos, foi espancado e assassinado pelo grupo de pichadores
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Justiça Barbaridade
A polícia de São Paulo pediu a prisão de mais três suspeitos de participar do espancamento seguido de morte que resultou na morte do dentista Wellinton Silva, na madrugada de sábado (6), na Zona Norte de São Paulo. Cinco dos seis suspeitos já foram identificados.
Os nomes dos dois homens e da mulher não foram divulgados. Apenas Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Investigadores esperam que o juiz do caso faça o mesmo com os outros suspeitos e a prisão deles seja decretada, segundo informa o G1.
Segundo o SPTV, Adolfo Gabriel é o dono do carro que os pichadores usavam na noite do crime. O carro foi encontrado em Diadema, no ABC. O homem está foragido.
O dentista Wellinton Silva, de 39 anos, foi espancado e assassinado pelo grupo de pichadores. Imagens da câmera de segurança mostram os pichadores pichando o muro e bebendo.
Pouco depois, os cinco entram em um carro e saem. Na sequência, Manuel abre o portão e sai de casa com um objeto na mão, que parece um facão, olha o muro e começa a andar pela rua em busca dos pichadores. O filho, Wellington, sai para verificar o que estava acontecendo e conversa com o pai, que está do outro lado da rua.
As imagens não mostram, mas, segundo a família, Manuel encontrou os pichadores, houve briga e o filho foi em socorro ao pai. “Meu marido só atravessou e desceu. Mas meu filho não podia também ter ido”, disse a mãe da vítima.
Ainda segundo parentes e amigos, Wellington era calmo e avesso a discussões. Quando saiu na calçada para proteger o pai, virou o alvo do grupo. O dentista foi agredido a pauladas e pedradas e chegou a ser arrastado por uma escadaria. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Por que eles fizeram isso com meu filho, Eles me desmaiaram. Teve alguma discussão? Alguma coisa? Muito mínima, mínima. Partiram para cima”, afirmou o pai.
A Polícia Civil segue com a investigação para descobrir quem são os outros quatro homens que aparecem nas imagens registradas pelas câmeras de segurança. Investigadores esperam que as pichações ajudem a identificar o grupo.