Irmã de policial morto em assalto desabafa: 'sonhava ser delegado'
A família da vítima esteve no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo do policial
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Justiça São Cristóvão
A irmã do policial civil Alexandre Correa, de 32 anos, morto a tiros por bandidos durante uma tentativa de assalto, na noite desta terça-feira (2), em São Cristovão (RJ), desabafou sobre a indignação da família com a tragédia.
"Soube hoje de manhã que ele tinha sido assaltado, e como estava com a carteira da polícia, preferiu reagir. Agora, daqui para frente, a vida será preto e branco. Ele reunia a família inteira, fazia churrasco, tinha um coração puro. Ajudava todo mundo, até desconhecidos. Estava no último período da faculdade de Direito. Queria fazer prova para se tornar delegado. Sonhava ser delegado", afirmou Daniela.
Segundo informações do Extra, a família da vítima esteve no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo do policial.
"O sentimento é de indignação e revolta com o Rio porque ele entrou na Polícia Civil para tentar melhorar a segurança, mas ele sempre falava que toda vez que ele prendia um, soltavam 20", disse a irmã.
De acordo com a publicação, o policial, lotado na 62ª DP (Imbariê), em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, esperava um carro do aplicativo Uber, na esquina da Rua Figueira de Melo com a Avenida Pedro II, quando foi abordado por criminosos.
Ele teria reagido à tentativa de assalto e foi atingido no peito e na perna, não resistindo aos ferimentos e vindo a morrer no local. Alexandre de deixa uma filha de 2 anos e 10 meses.
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