Acusados de torturar família, policiais civis são afastados
Caso foi registrado no sábado (5), em Florianópolis, e uma das vítimas chegou a ser baleada
© Reprodução/RBS TV
Justiça Florianópolis
Dois policiais civis foram afastados por suspeita de agredir, torturar e ameaçar uma família. O caso foi registrado no sábado (5), em Florianópolis, após os policiais, que estavam de folga, urinarem na frente da empresa da família.
Os proprietários do estabelecimento, que oferta serviços de guincho, não gostaram da atitude dos dois homens e reclamaram. Iniciou-se uma confusão e, segundo informações da Polícia Civil, a dupla atirou contra o portão e a fachada do local.
Assuntada, a família relatou que correu para dentro da casa, que fica nos fundos do guincho, mas os dois policiais invadiram a residência. As informações são do G1.
“Meu pai chamou a atenção deles, avisando que 'tinha mulher, tudo', aí eles fizeram xingamentos, ameaças, aí 'o pai e eu' chamamos eles de vagabundos”, disse André Simones, uma das vítimas.
As vítimas chegaram a pensar que se tratava de uma assalto e chegaram a oferecer dinheiro e um carro para os dois irem embora. Entretanto, os dois se identificaram como policiais.
Os suspeitos são Fábio Carminatti, lotado na 1ª Delegacia de São José, e Isaías Oliveira da Silva, lotado na Divisão de Investigação Criminal (DIC) de São José.
A família afirma ter sido vítima de tortura por parte dos policiais, que chegaram a balear uma das vítima no pé, quando ela tentou impedir que o pai apanhasse.
A Corregedoria da Polícia Civil recolheu as armas e as carteiras funcionais dos policiais, e pediu o afastamento provisório por até 60 dias, enquanto investiga o caso.
Leia também: ‘Menos um para encher o saco’, disse adolescente que matou colega