A viúva Adriana Ferreira Almeida, acusada de encomendar a morte do marido e ganhador da Mega-Sena Renné Senna, vai enfrentar o segundo dia de julgamento nesta quarta-feira (14).
A sessão será retomada a partir das 10h, no Fórum de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio. Nesta terça-feira (13), sete testemunhas foram ouvidas. Entre elas, Mirian Senna, a irmã de Renné.
Em seu depoimento, ela declarou que o irmão tenha sido morto a mando da ex-cabeleireira. Também acredita que Adriana dificultava o acesso dos familiares ao sítio onde ele morava, em Rio Bonito.
O julgamento terá duração de três dias.
Relembre o caso
Dois anos após ter sido contemplado com R$ 52 milhões do prêmio, Renné foi morto em Rio Bonito, em 2007. A vítima estava em sua fazenda, avaliada R$ 9 milhões, quando dois homens encapuzados chegaram em uma moto e fizeram os disparos, assassinando Renné na hora.
Adriana, 25 anos mais nova do que Renné, foi acusada pela família da vítima de ser a mandante da execução. Segundo o Extra, a viúva foi inocentada em 2011, mas o Tribunal de Justiça anulou a sentença em 2014. Os executores, que eram ex-seguranças do milionário, foram condenados em 2009 a 18 anos de prisão.
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