Polícia do RJ procura mais 2 suspeitos de morte de italiano
O objetivo da Operação Concórdia II é desmantelar uma quadrilha de traficantes que atua em várias favelas de Santa Teresa, na região central da capital carioca
© Divulgação / PM
Justiça Operação
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira, dia 16, no Rio de Janeiro a Operação Concórdia II, que tem como objetivo desmantelar uma quadrilha de traficantes que atua em várias favelas de Santa Teresa, na região central da capital carioca, como no Morro dos Prazeres, onde o italiano Roberto Bardella, de 52 anos, foi morto no último dia 8.
A operação foi organizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), pela Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar (CI/PMERJ) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Nela, foram denunciadas 26 pessoas à 36ª Vara Criminal da Capital por tráfico de drogas e associação ao tráfico, que também tiveram sua prisão preventiva decretada.
Entre eles estão Claudio Augusto dos Santos (Jiló) e Bruno Gonçalves Campos Ferreira (Maguila) que são suspeitos de terem participado do assassinato de Bardella no começo do mês.
Além disso, 30 mandatos de busca e apreensão também estão sendo cumpridos pelos policiais na operação, que têm entre outros procurados de peso Queven da Silva e Silva, conhecido como NT du Final, e Matheus Armond Ribeiro, o Matheuzinho, que teriam feito os disparos que atingiram um policial militar que trabalhava no Grupamento de Intervenção Tática (GIT) das Unidades de Polícias Pacificadoras (UPPs). Os outros denunciados estão nos Morros dos Prazeres, no do Escondidinho, do Julio Otoni e do Coroado.
Junto a Jiló e Maguila, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão de mais oito pessoas por envolvimento no assassinato do italiano, sendo uma delas um menor de idade.
As autoridades da cidade carioca afirmaram que acreditam que Bardella e seu amigo, Rino Polato, que sobreviveu aos disparos no Rio, acabaram se perdendo na capital e entrando sem querer no Morro dos Prazeres, onde foram confundidos com policiais, devido às motos que tinham alugado para passear, às roupas que estavam usando e aos equipamentos de vídeo e de áudio que tinham com eles. (ANSA)
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