Grávida de sete meses desaparece após receber promessa de doação
Rayanne Christini Costa, de 22 anos, foi até a Central do Brasil, no Rio de Janeiro, encontrar-se com uma mulher que prometeu doar roupas para o bebê, porém nunca mais foi vista
Grávida de sete meses desaparece após receber promessa de doação
© Divulgação
Justiça Central do Brasil
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o sumiço de uma grávida de sete meses, que desapareceu após marcar um encontro para receber doações para o filho prestes a nascer.
Segundo informações do Dia, Rayanne Christini Costa, de 22 anos, foi até a Central do Brasil, no Rio de Janeiro, encontrar-se com uma mulher que prometeu doar roupas para o bebê, porém nunca mais foi vista.
A vítima, que mora com a mãe, uma filha de 3 anos e dois irmãos, um de 7 e 13 anos, respectivamente, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, estaria participando de grupos nas redes sociais para receber doações.
"Ela estava em um grupo no Facebook, de pessoas que doam roupas e fraldas para pessoas que precisam. Aí eles decidiram criar um grupo no WhatsApp para as pessoas que precisam recebessem os produtos", conta Caio César, 20 anos, amigo da vítima.
De acordo com a testemunha, a vítima iria com a suposta doadora para Magé, na Baixada Fluminense, onde pegaria as roupas.
"Na terça, Rayanne deixou sua residência às 7h para levar a filha de três anos na creche e, de lá, pegou um mototáxi e foi até a estação de Padre Miguel em direção à Central", lembra o amigo.
"Assim que ela chegou na Central, ela telefonou para a Thainá (amiga em comum entre eles) e pediu para ela ligar para um número. Ela passou um nome e disse que era para dizer à 'Lídia' que ela já estava lá no lugar combinado", diz o amigo. No entanto, a ligação não teria sido completada. "A Thainá ligou para essa 'Lidia' algumas vezes, mas deu caixa postal. Logo depois a Rayanne ligou de volta e disse que já havia conseguido falar com essa mulher", afirmou Caio.
Preocupados com o sumiço de Rayane, os familiares decidiram ligar novamente para o número, que seguiu desligado, e registrar um boletim de ocorrência.
"A mãe dela não está comendo, não está falando. Ela está em choque, está tomando remédios. Nós fomos na polícia, registramos um BO e eles estão tentando descobrir para onde ela foi. A Rayanne tem uma filha de três anos pra cuidar", disse César.
A concessionária de trens do Estado do Rio, SuperVia, teria cedido imagens das câmeras de segurança do local e nelas foi possível ver a vítima saindo do local acompanhada de uma mulher.
A Polícia Civil lançou um cartaz que estampa o rosto da vítima.