Família de vítimas de 'chacina do Terreirão' pede justiça
O suspeito pelas mortes é o policial militar reformado Luiz Claudio Machado Paixão, que está foragido
Família de vítimas de 'chacina do Terreirão' pede justiça
© Reprodução / TV GLOBO
Justiça Zona Oeste do Rio
Na noite desta domingo (19), cerca de 30 pessoas acompanharam o enterro de Lutero Barbosa da Silva, de 36 anos, morto na chacina do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, na última sexta-feira.
O eletricista foi morto a tiros junto com sua mulher, Patricia Pimenta Rosa, de 32 anos, grávida de 8 meses; o irmão dela, Francisco Pimenta Rosa, de 25; e Markeli Maria Leite Mateus, de 44 anos, que passava pelo local no momento da discussão.
"Ele era meu bebê. Vai fazer muita falta", disse a mãe de Lutero, Maria Gabriela, de 65 anos, que tem ainda mais sete filhos.
Segundo informações do Extra, parentes e amigos de Lutero pedem justiça.
"O que fizeram com a gente foi uma covardia. Nossa família está destruída. Espero que a polícia encontre o assassino, que continua solto", disse o tio de Patrícia, Fernando Gomes Pimenta, de 43 anos.
Na noite de sexta-feira, Lutero estava com a mulher e o cunhado em um bar na Rua DW, na comunidade Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes. Uma discussão no bar envolvendo um policial armado teria causado o tiroteio. Quatro pessoas foram baleadas e morreram. O suspeito pelas mortes é o policial militar reformado Luiz Claudio Machado Paixão, que está foragido.
Agentes da Delegacia de Homicídios (DH-Capital) estão investigando as circunstâncias do crime.