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Polícia vai recolher material genético de filha do embaixador

O delegado também confirmou que policiais gregos estão no Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do embaixador grego

Polícia vai recolher material
 genético de filha do embaixador
Notícias ao Minuto Brasil

14:50 - 02/01/17 por Notícias ao Minuto Brasil

Justiça Baixada Fluminense

O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações da morte do embaixador grego no Brasil, Kyriankos Amiridis, informou hoje (2) que a polícia técnica vai recolher material genético da filha do diplomata, de 10 anos, para fazer o reconhecimento oficial do corpo, encontrado carbonizado dentro do carro da vítima, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

“Estamos providenciando o exame. Nós temos todas as informações que identificam que o corpo é do embaixador. Mas precisamos do exame técnico. Isso é protocolo. Somente com o exame técnico-científico é que a gente vai assegurar com toda a certeza que se trata do corpo do embaixador”, afirmou Pontes.

O delegado também confirmou que policiais gregos estão no Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do embaixador grego.

O carro que o embaixador dirigia foi encontrado queimado, na manhã da última quinta-feira (29), embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Dentro, estava o corpo carbonizado do diplomata.

Segundo o delegado, Amiridis foi morto dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, pelo policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, amante da embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, e depois levado para o carro, enrolado em um tapete, com a ajuda do primo do PM, Eduardo Moreira de Melo.

O policial aparece em gravações de câmeras de segurança, no condomínio do embaixador. Ele e Eduardo confessaram participação no crime, mas a embaixatriz nega que tenha participado. Porém, segundo o delegado Pontes, ela foi a mentora intelectual do assassinato. Os três tiveram prisão temporária de 30 dias expedida pela Justiça.

Entre as motivações para o crime, pode estar a apropriação de bens e até do seguro de vida do embaixador, mas essa circunstância ainda está sendo investigada.

O diplomata estava desaparecido desde a última segunda-feira (26). Amiridis morava em Brasília e passava férias no Rio, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004. Com informações da Agência Brasil.

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