Mutirão judiciário liberta 432 presos provisórios no Amazonas
Resultado de sete dias de "maratona" foi divulgado nesta terça-feira
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Justiça TJ
Em sete dias, 432 presos foram soltos pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O resultado, anunciado nesta terça-feira (17), é parte de um mutirão que tenta acelerar o processo de avaliação dos detentos provisórios do estado. Cerca de cinco mil presos ainda aguardam julgamento no Amazonas, conforme contabiliza o Tribunal de Justiça.
Nas unidades prisionais de Manaus, há 3.871 detentos provisórios. No interior este número chega a 1.207. Parte do presos libertados, segundo o jornal "A Crítica" , terá que usar tornozeleira eletrônica.
O mutirão é formado por advogados, juízes e promotores de Justiça e não tem prazo para terminar. "É um esforço concentrado. A ideia não é soltar presos, a ideia é analisar os processos e verificar aqueles que estão em condições de julgamento", reforçou o desembargador Flávio Pascarell ao G1.
O pontapé da maratona judiciária foi a visita da ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, que também preside o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), logo após a rebelião seguida de chacina no Complexo Prisional Anísio Jobim (Compaj).
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