O ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, conhecido como Edinho, permanece preso na cadeia anexa ao 5º DP de Santos, em São Paulo, após se entregar à Justiça na última sexta-feira (24). A defesa do filho de Pelé apresentou pedido de habeas corpus no mesmo dia, mas o processo deve ser julgado após o carnaval.

Edinho é suspeito do crime de "lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas". Sua primeira prisão aconteceu em 2005, após a Operação Indra do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).

Na última quinta (23), o o Tribunal de Justiça do Estado de Paulo julgou o recurso apresentado pelo advogado do ex-jogador, Eugênio Malavasi. O tribunal condenou Edinho e reduziu a pena de 33 anos e quatro meses de reclusão para 12 anos e dez meses em regime fechado.

"Estou frustrado, pois estou sendo massacrado pela Justiça, mas eu preciso confiar nessa mesma Justiça e tenho certeza que, com o tempo, as coisas vão se acertar. A frustração é grande, porque estou sendo acusado de lavagem de dinheiro, mas eu nunca fiz isso. Não tem nenhuma prova no processo sobre isso", afirmou, em entrevista ao G1.

Preso em três ocasiões desde que a investigação começou, Edinho lamentou a reação da família. "Não é fácil voltar. Foi difícil me despedir das crianças. Recebi a notícia (da prisão) com muita tristeza", disse.

Os outros envolvidos no processo, com situação igual à de Edinho, também tiveram suas penas reduzidas.

LEIA TAMBÉM: 'Paguei caro, não foi fácil', diz goleiro Bruno em entrevista