Mãe acusada de estuprar bebê tem traços psicopáticos, diz delegada
"O que ela tentava nos convencer não era coerente com o laudo", afirma a titular da Delegacia de Defesa da Mulher
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Justiça São Paulo
A mãe da bebê de um ano e quatro meses, que morreu em São José do Rio Preto (SP) com suspeita de ter sido agredida e estuprada, tem características psicopáticas, segundo a delegada responsável pelo caso. Suspeita está presa em Nhandeara (SP).
"Ela apresenta características psicopáticas, porque tenta nos convencer da mentira dela e é bem convincente nesta tentativa. Mas o que ela tentava nos convencer não era coerente com o laudo. Foi muita crueldade. Em nenhuma momento ela esboçou qualquer tipo de sentimento", afirmou a titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Dálice Ceron.
No dia 3 de março, a bebê foi levada sem sinais vitais pela mãe a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Pela gravidade do estado da criança, a polícia foi acionada.
O médico legista do Instituto Médico Legal (IML) da cidade constatou que a bebê apresentava sinais de violência sexual e lesões graves no fígado. Os pais, de 19 anos, negaram as acusações em depoimento para a polícia.
Em um primeiro momento, a mãe afirmou aos policiais que as marcas foram provocadas por uma queda. Recentemente, a suspeita mudou o depoimento inicial e admitiu que tinha cometido a violência contra a filha. As informações são do G1.
“A mãe admitiu a autoria, mas os autos são sigilosos e não podemos passar detalhes”, explicou a delegada.
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