Defesa de acusado de matar bancário diz que pena de 13 anos é 'dura'
Advogado do réu considerou que a sentença foi excessiva diante das circunstâncias do crime que, segundo ele, foram cometidas em momento de "violenta emoção"
© pixabay
Justiça São Paulo
A defesa de Ivan Edson Alves, sentenciado a 13 anos e nove meses de prisão pela morte de um bancário em 2010, em Ribeirão Preto (SP), afirmou que vai recorrer para reduzir da pena. O advogado César Augusto Moreira considerou que a sentença foi excessiva diante das circunstâncias do crime que, segundo ele, foi cometido em momento de "violenta emoção". O juri popular do caso foi realizado nesta terça-feira (14) e condenou o réu por homicídio triplamente qualificado.
"Acho que é uma sentença dura. Nós temos prova no processo para mostrar que Ivan agiu por violenta emoção, até porque a vítima estabeleceu um caso amoroso com a mulher, queria levá-la, segundo a esposa, para morar com ele, e isso desencadeou um surto no Ivan e ele cometeu o homicídio. Ele confessa o homicídio", disse o advogado.
Em 2010, Ivan Alves foi acusado de assassinar o gerente da Caixa Econômica Federal Adilson Rodrigues com três tiros. Na época, o réu confessou a ação e alegou que cometeu o crime porque descobriu que sua esposa tinha um caso amoroso com a vítima. Segundo ele, a mulher queria levar os filhos para viver com o bancário.
Leia também: Viatura de PM morto após roubo de carro-forte foi atingida por 26 tiros