Executor de Eliza, Bola responderá por outro assassinato
Ex-policial civil sentará no banco dos réus em junho, por ter matado um homem, em 2009
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Justiça Belo Horizonte
Preso pela morte de Eliza Samudio, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é réu no processo de um assassinato, que irá a júri popular no próximo dia 1º de junho, em Belo Horizonte. O ex-policial civil passará por julgamento, no 1º Tribunal do Júri, por ter matado, com três tiros na cabeça, Devanir Claudiano Alves. Como no atentado contra Eliza, no qual foi apontado como executor, Bola teria cometido o crime, em 2009, a pedido do amigo Antônio Osvaldo Bicalho.
O inquérito informa que o crime foi cometido na noite do dia 27 de julho de 2009, como conta o jornal Estado de Minas, na frente da filha da vítima. Pai e filha caminhavam próximo de casa quando Marcos o chamou pelo nome. Quando Devanir respondeu, foi alvejado com três tiros na cabeça. Como pagamento, Bicalho teria prometido a Bola armas e cães de raça - os dois eram criadores.
A motivação do crime seria, segundo a polícia, o fato de Bicalho ter descoberto que a esposa estaria tendo um caso com Devanir. A filha da vítima e outra testemunha, que teve a identidade preservada, descreveu o assassino à polícia com as mesmas características de Bola. O ex-policial também foi reconhecido pela filha de Devanir durante as investigações da morte de Eliza, pela televisão. Após o assassinato, Bola também teria confirmado o crime a Bicalho por telefone.
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