Nº 3 de facção é condenado a mais de 47 anos de prisão por morte em SP
Gegê do Mangue não compareceu ao tribunal e está foragido
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Justiça Julgamento
Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, foi condenado nesta segunda-feira (3) a 47 anos, sete meses e 15 dias de prisão por homicídio e formação de quadrilha. Considerado pela polícia o número três da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), ele não compareceu ao tribunal e está foragido.
Gegê foi solto no início de fevereiro, dias antes do seu julgamento, após sua defesa conseguir reverter prisões provisórias por crimes como homicídio, formação de quadrilha e tráfico de drogas. No dia 20, ele não compareceu ao tribunal, provocando o adiamento do júri e se tornando fugitivo.
Nesta segunda, ele voltou a faltar no julgamento, mas o juiz Luis Gustavo Esteves Ferreira, manteve a sessão à revelia, condenando-o por homicídio triplamente qualificado -meio cruel, motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima- e formação de quadrilha armada.
Segundo o Tribunal de Justiça, Gegê foi flagrado em interceptação telefônica planejando e ordenando que outros integrantes do PCC matassem duas pessoas em outubro de 2004. Ele estava preso na ocasião.
"Para a fixação da pena, o juiz levou em consideração, entre outros fatores, os péssimos antecedentes criminais do acusado, sua conduta social e personalidade voltadas a práticas delituosas no âmbito de perigosa organização criminosa e demais circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal", aponta o TJ.
Hoje, Gegê está entre os mais procurados do Estado. Segundo seu perfil no site da SSP (Secretaria de Segurança Pública), ele é "extremamente perigoso", cumpria pena por diversos crimes, no regime fechado, desde o ano de 2000 e esteve envolvido na morte de um juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP), em 2003. Com informações da Folhapress.
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