Delegado da PF que abriu caso de Teori é assassinado
Adriano Antonio Soares era o chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis desde 2009 e era delegado da PF desde 1999
© Wilson Dias/Agência Brasil
Justiça 'suspeito'
O delegado da Polícia Federal Adriano Antonio Soares, morto na madrugada de quarta-feira (31) em uma casa noturna em Florianópolis, foi quem abriu o caro da morte do então ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, morto em janeiro num acidente de avião em Paraty-RJ.
Segundo informações do "Zero Hora", Adriano estava na companhia de outro delegado da PF, identificado como Elias Escobar, quando teriam sido mortos após desentendimento no local.
De acordo com a publicação, Adriano era o chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis desde 2009 e era delegado da PF desde 1999. Junto com Adriano estava Elias Escobar, que chefiou a PF em Niterói e Volta Redonda e investigou envolvimento de policiais civis com o tráfico de drogas e ação de milícias.
Em janeiro, Soares assumiu o inquérito sobre o acidente aéreo que causou a morte do ministro Teori Zavascki, então relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, Soares decretou o sigilo da apuração.
As vítimas estavam em Florianópolis participando de um curso.
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