Justiça condena acusados de explorar sexualmente sete paraguaias
Os suspeitos aliciaram as vítimas para vir ao Brasil com a promessa de trabalhar como domésticas ou cozinheiras
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Justiça Ribeirão Preto
A Justiça de Ribeirão Preto condenou duas pessoas acusadas de comandar uma rede de exploração sexual no interior de São Paulo.
De acordo com o do Ministério Público Federal (MPF), Rosa Maria Pontes Martins e Vinícius Pontes Martins foram condenados por submeterem sete paraguaias a condições análogas à escravidão, entre outros delitos.
Segundo informações do Extra, a pena de quatro anos de prisão foi substituída por prestação de serviços comunitários e doação de cestas básicas pelo mesmo período.
Os suspeitos aliciaram as vítimas para vir ao Brasil com a promessa de trabalhar como domésticas ou cozinheiras. No entanto, a intenção era de as explorar sexualmente.
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“A restrição da liberdade, nesta espécie de crime, não diz respeito apenas à impossibilidade de locomoção. Ela existe igualmente quando a vítima, pelas condições em que se encontra, não tem como escapar, quer pelo desconhecimento do local, quer pela ausência de recursos para o transporte. Há nesta hipótese como que uma supressão da vontade livre e consciente. A vítima se deixa abater pelas circunstâncias. Ela simplesmente não foge porque não tem para onde ir”, disse o juiz na decisão.