Mulher que vendia 'tarja preta' sem receita é presa no Rio
Medicamentos controlados eram vendidos pela internet
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Justiça Quadrilha
Para perder peso mais rapidamente, há muita gente que recorre a remédios de uso controlado, que prometem inibir o apetite. E algumas destas pessoas buscam por meios alternativos para adquirir os medicamentos "tarja preta", que precisam de receita médica para serem adquiridos, mas são negociados livremente na internet. Uma integrante de uma quadrilha que atua neste mercado foi presa nesta quinta-feira (3), no Rio de Janeiro.
Tatiane Cerqueira, de 27 anos, foi detida na praça de alimentação de um shopping na Zona Norte do Rio. Como divulgado pelo "G1", a mulher ia realizar uma entrega de remédios vendidos ilegalmente quando foi supreendida por dois policiais civis, que já a investigavam.
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A suspeita foi levada para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. A pena prevista para o crime de venda de medicamento proibido é de 10 a 15 anos de prisão.
Como explica a publicação, a quadrilha anunciava em grupos de aplicativos de mensagens. Eles prometiam a perda de 10 quilos em um mês, e isto atraia muita gente. Em um dos grupos, há cerca de 200 pessoas cadastradas.
A polícia investiga agora a fonte dos medicamentos comercializados.
Em junho deste ano, o governo federal liberou a produção de inibidores de apetite derivados da anfetamina, que estavam proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2011. Agora, as farmácias podem vender estes medicamentos, mas é preciso receita azul do tipo B2 preenchida pelo médico.