Voluntário de programa social é suspeito de estuprar mais de 15 menores
“Até o momento temos 13 vítimas que os pais vieram até a delegacia e que foram submetidas à exames no IML", disse o delegado
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Justiça Ribeirão Branco (SP)
A Polícia Civil acredita que um voluntário de um programa social na zona rural de Ribeirão Branco (SP) pode ter estuprado mais de 15 crianças na região.
Segundo informações do G1, o suspeito foi detido, nesta quarta-feira (23), após ter o mandado de prisão temporária decreto pela Justiça.
O delegado Lucio Antônio Barbosa, responsável pelo caso, disse que o Instituto Médico Legal (IML) de Itapeva (SP) constatou que houve violência sexual em oito meninos, de idades entre 9 e 11 anos. Outras cinto crianças já tiveram o assédio sexual constatado. Porém, de acordo com o policial, o número de vítimas pode subir.
“Até o momento temos 13 vítimas que os pais vieram até a delegacia e que foram submetidas à exames no IML. Mas esse número pode aumentar porque o homem atuava há três anos no projeto. Pais de outras cinco crianças vieram na delegacia e suspeitam que os filhos também tenham sido abusados. Então, vamos investigar se houve mais crianças que foram estupradas”, afirma.
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Caso seja condenado, o suspeito pode pegar 90 anos de prisão por estupro de vulnerável.
“Ele pode responder pelo estupro de 13 crianças, isso se o número não aumentar. Então, se condenado, pode ficar mais de 90 anos preso. Em depoimento, ele nega as acusações”, conta.
Na última sexta-feira (18), uma das vítimas teria relatado a amigos sobre o abuso. Com isso, os funcionários da escola acionaram os pais da criança e procuraram o Conselho Tutelar.
“Um boletim de ocorrência foi registrado semana passada e, em seguida, outros familiares de crianças que também participaram do projeto também foram até a delegacia. Exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Itapeva foram solicitados”, diz.
De acordo com o delegado, o homem oferecia presentes para as crianças em troca de favores sexuais.
“O homem usava o projeto para se aproximar das crianças. Ele oferecia privilégios e presentes para que eles fossem até a sua casa, onde os abusos eram realizados”, afirma Barbosa.