Homem mantém namorada em cárcere, tortura e agride vítima por 20 horas
O suspeito continua foragido e a polícia oferece recompensa de R$ 1 mil para quem tiver informações quem levem ao paradeiro dele
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Justiça Rio de Janeiro
Um homem está sendo procurado pela polícia acusado de agredir a namorada por cerca de 20 horas. A vítima, mantida em cárcere privado em Madureira, na Zona Norte do Rio, sofreu sessões de agressão e tortura. A motivação teria sido por ciúmes. Após a discussão, Agostinho Henrique Mendonça Mendes, de 27 anos, teria prendido a jovem no local. Ele continua foragido e a polícia oferece recompensa de R$ 1 mil para quem tiver informações.
Além de ter partes do corpo queimadas por uma colher de metal, a mulher foi atingida com soco inglês e chicoteada com fio de abaju. A vítima fugiu pelo buraco do ar-condicionado quando o suspeito foi tomar banho. "Ela saiu e gritou por socorro. Quando ele viu que ela tinha fugido, saiu do banho, escapou de moto e permanece foragido. Ela pediu ajuda aos vizinhos e foi direto à delegacia", afirmou ao Extra a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM), Viviane da Costa.
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A delegada ainda acrescentou que a jovem será submetida a exames para verificar a gravidade das lesões. "Ela vai passar por novos exames para que a gente possa verificar se os ferimentos se enquadram como lesão grave. Ela não voltou para a casa e está sob proteção da Justiça. Quanto a ele, estamos no seu encalço", ressaltou.
De acordo com a reportagem, o agressor já tinha passagens pela polícia por lesão corporal, injúria e desacato, além de ter sido preso por violência doméstica. Nesta quarta-feira, o Portal dos Procurados divulgou um cartaz oferecendo R$ 1 mil por informações que levem ao paradeiro do criminoso.
Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos acusados, favor denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pela mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/, ou pelo aplicativo do DD/Rio. Em todos os canais de denúncias, o anonimato é garantido.