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'Não vai parar', disse delegada sobre homem que ejaculou em ônibus

Jovem de 27 anos já foi preso duas vezes em flagrante por estupro e tem 12 boletins de ocorrência registrados contra ele por crimes sexuais

'Não vai parar', disse delegada sobre homem que ejaculou em ônibus
Notícias ao Minuto Brasil

11:27 - 31/08/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça Metrô SP

O mesmo homem que ejaculou em uma mulher dentro de um ônibus na tarde da última terça-feira (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, tem um boletim de ocorrência registrado contra ele em junho deste ano no qual a delegada afirma que ele "não irá parar".

O jovem de 27 anos já foi preso duas vezes em flagrante por estupro e tem 12 boletins de ocorrência registrados contra ele por crimes sexuais - ao menos três são da delegacia do Metrô de São Paulo.

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No caso de junho, o homem colocou o pênis para fora da calça e encostou no ombro da vítima. Na ocasião, ele assinou um Termo Circunstanciado pela prática do crime de ato obsceno e de contravenção penal, como cita o "G1".

A delegada escreveu no documento que o “autor [dos crimes] possui claros e nítidos traços de debilidade, representando sério risco à sociedade, no que tange a crimes sexuais. E não irá parar, conforme mostram suas passagens na polícia”.

A profissional recomendou também que o homem fosse submetido a exame médico legal, “para que, se comprovado sua imputabilidade e periculosidade, seja internado e segregado do convívio social, devendo ser submetido a medida de segurança”.

Contudo, o homem foi solto pela Justiça em audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (30). O juiz justificou a soltura do suspeito por entender que a manutenção da prisão não era necessária. Para o magistrado, o crime se encaixa no artigo 61 da lei de contravenção penal - "importunar alguém em local público de modo ofensivo ao pudor".

"Entendo que não houve constrangimento tampouco violência ou grave ameaça, pois a vítima estava sentada em um banco de ônibus, quando foi surpreendida pela ejaculação do indiciado", aponta o texto.

O agressor ficou menos de 24 horas detido e nunca havia ido a julgamento.

Segundo o Tribunal de Justiça, a Polícia Civil não pediu a prisão preventiva do acusado e o Ministério Público se manifestou pela liberação do rapaz durante a audiência de custódia.

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