Polícia indicia 210 por massacre de 56 presos no Amazonas
A motivação das execuções foi a rivalidade entre as duas facções Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC)
© Ueslei Marcelino/Reuters
Justiça Após investigações
Após oito meses de investigação, a Polícia Civil do Amazonas concluiu o inquérito do segundo maior massacre de presos da história do Brasil: 210 pessoas foram indiciadas. No dia 1º de janeiro deste ano, 56 detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) foram mortos durante rebelião na unidade prisional, localizada na Zona Rural de Manaus.
De acordo com informações do G1, o inquérito teve início no dia 9 de janeiro e encaminhado à Justiça do estado 21 dias depois. No total, a investigação teve 2.600 páginas e 210 presos foram indiciados por participarem da chacina. Foram ouvidas 350 pessoas. O delegado Ivo Martins afirmou que, além dos exames de necropsia e de DNA nos corpos, perícias foram realizadas nos locais das mortes.
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Ele ainda acrescentou que, durante a sindicância, ficou constatado que a motivação das execuções foi a rivalidade entre as duas facções Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC).