Presença do Exército não coíbe venda de drogas na Rocinha
'Depois que escurece, o tráfico toma conta', diz morador
© Bruno Kelly/Reuters
Justiça mudou pouco
Moradores da Rocinha afirmam que o comércio de drogas não cessou na comunidade após a chegada, na terça-feira, de 950 soldados das Forças Armadas. Em declaração ao jornal O Globo, um comerciante disse que, "depois que escurece, o tráfico toma conta", dando como exemplo pontos de vendas de entorpecentes em área que vai "da Curva do S até a Vila Verde".
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As autoridades estão em busca incessante por Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que disputa o comando da venda de drogas na favela com Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, seu antigo aliado. Segundo relatos, Rogério 157 foi visto no Complexo do Alemão, onde a Polícia do Rio de Janeiro promoveu ação nessa terça-feira.
Desde sábado, o Disque-Denúncia (2253-1177) recebeu 317 ligações relativas ao paradeiro do traficante, mas nenhuma levou à prisão de Rogério - a recompensa oferecida por informações é de R$ 50 mil.