Traficantes Nem e Zeu ficarão por mais 360 dias em presídios federais
Nem, condenado a 23 anos pela morte do jornalista Tim Lopes, está preso no Rio Grande do Norte. Já Nem, apontado como líder do tráfico na Rocinha, em Rondônia
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Justiça Determinação
Os traficantes Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, e Eliseu Flício de Souza, o Zeu, tiveram o prazo de permanência renovado por 360 nos presídios federais de Porto Velho, em Rondônia, e Mossoró, no Rio Grande do Norte. A decisão foi determinada pelo juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, Rafael Estrela. A justificativa da Secretaria de Segurança seria o risco de aumento dos confrontos armados na cidade caso houvesse transferência dos presos para penitenciárias do Rio de Janeiro.
“Reforça-se a imprescindibilidade da medida em questão, quando se vislumbra o atual momento de crise em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro, com sérias implicações no potencial de investimento e manutenção dos órgãos de segurança pública e administração penitenciária, reforçando a sensação de insegurança e instabilidade, que só se agravarão com o retorno dos líderes de facção”, assinalou o juiz na decisão.
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De acordo com informações do Extra, Nem ocupa o presídio federal desde novembro de 2011. Ele que é apontado como o líder do tráfico de drogas na Rocinha, Zona Sul do Rio, e da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA). Já Zen teve a transferência para Mossoró em 2010. Ele foi condenado a 23 anos pela morte do jronalista Tim Lopes, em 2002.