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Filho diz ter matado homossexual a pauladas e mãe o entrega à polícia

Adolescente de 17 anos admitiu ter matado conhecido após ser assediado sexualmente

Filho diz ter matado homossexual a pauladas e mãe o entrega à polícia
Notícias ao Minuto Brasil

13:21 - 07/11/17 por Notícias Ao Minuto

Justiça São Paulo

Um adolescente de 17 anos confessou, à mãe, ter matado um homem de 40 anos que teria lhe feito um convite sexual. O assédio seguido do crime foram cometidos na madrugada desta segunda-feira (6), em São Simão, São Paulo. Depois de fingir aceitar ter relações com o ajudante geral, o jovem esperou que ele ficasse despido e o atacou a pauladas. Quando ouviu a confissão do filho, a mãe o levou até a Polícia Militar.

Apreendido, o jovem admitiu o crime, em depoimento, ao delegado Jorge Koury e foi indiciado por homicídio qualificado e homofobia. O titular da Delegacia de São Simão contou que o adolescente jogava baralho com amigos, quando foi abordado pelo ajudante geral.

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"A vítima chegou depois, já bêbada, e começou a fazer propostas. Aí ele [adolescente] disse 'então vamos'. Só que quando ele disse isso, ele já tinha em mente o crime", afirmou o delegado, ao G1. Conforme o depoimento, os dois foram a uma fazenda, no bairro de Jardim Imigrantes, onde a vítima foi agredida com uma tora de madeira com 1,5 metro de comprimento.

De acordo com Koury, o jovem confessou ter agredido o homem na cabeça, que ficou desfigurada, e ter abandonado o corpo na fazenda. Ao chegar em casa, relatou o crime à mãe. O delegado contou ainda que o adolescente não se mostrava arrependido, mas nenhum intenção de matar. "[O suspeito] disse que ele ficava mexendo com ele sexualmente e que ele não gostava. O adolescente infrator diz que quando ele bebia, ele ficava chamando para cunhos sexuais, para ter relação sexual. Não era só com ele, era com outros adolescentes também".

O jovem tem outras duas passagens pela polícia. O primeiro registro foi por um homicídio, cometido em 2015. em Maceió (AL). O outro foi por tentar matar o próprio irmão, em março passado. "Nós estamos aguardando uma decisão da Vara da Infância. Pedimos a internação por causa de ameaças e violência física. Ele é frio e tranquilo", finalizou o delegado. 

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