Mulher acusa motorista da Uber de sequestro relâmpago e ameaças no Rio
O condutor do veículo aparece como Carlos Daniel, que tem avaliação de 4,17, em apenas um mês de trabalho
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Justiça Zona Norte
Uma passageira do Uber relatou nas redes sociais momentos de pânico durante uma corrida com um motorista do aplicativo. Segundo Ana Paula Silva, como é identificada no Facebook, ele foi vítima de um sequestro relâmpago. O condutor do veículo aparece como Carlos Daniel, que tem avaliação de 4,17, em apenas um mês de trabalho.
Na noite da última sexta-feira (24), a mulher, que estava próximo ao Norte Shopping, em Del Castilho, Zona Norte do Rio, disse que, assim que entrou no carro, começou o desespero. "Sofri uma espécie de sequestro relâmpago. O indivíduo percorreu comigo todas as comunidades nas proximidades da Avenida Dom Hélder Câmara, me fazendo ameaças a todo tempo, passamos pelo Engenhão", detalhou no perfil dela da rede social.
Ela ainda acrescentou que o motorista ameaçava entrar nas comunidades próximas. E, em determinado momento, aproveitou para escapar da tortura. "Foi quando reduziu a velocidade, eu abri a porta, joguei as bolsas na rua e me joguei também", relatou Ana Paula, que ficou em uma rua completamente deserta e recebeu ajuda de um senhor.
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"Ainda estou muito abalada. Estou também com a perna direita inchada e dolorida por ter tido que puxá-la pra fugir do carro. Amigos, estou tomando todas as devidas medidas para que esse marginal seja punido e não venha mais fazer nenhum tipo de vítima, porque só eu sei os momentos de tortura psicológica que passei", acrescentou.
Ao G1, a Uber afirmou que o motorista está desativado desde que a denúncia foi feita e que está à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações.
Leia na íntegra a nota abaixo:
A Uber repudia qualquer tipo de violência contra mulheres. O motorista parceiro está desativado desde que a denúncia foi feita e estamos à disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações. Acreditamos na importância de combater, coibir e denunciar casos de violência contra a mulher. A Uber acredita que as pessoas têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e, além disso, têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro.
Por isso, nenhuma viagem na Uber é anônima e todas são registradas de acordo com o GPS. Isso permite, por exemplo, que em caso de incidentes nossa equipe especializada possa dar o suporte necessário, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos, e qual o trajeto que foi feito, sempre respeitando a legislação aplicável (em especial o Marco Civil da Internet).