Juíza nega prisão domiciliar a acusado de contaminar mulheres com HIV
Risco de liberdade de Renato Peixoto Leal Filho seria agravado pela prática de sedução de mulheres nas redes sociais
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Justiça Rio de Janeiro
Renato Peixoto Leal Filho, preso em julho pela acusação de contaminar mulheres com o vírus HIV, teve o seu pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça do Rio de Janeiro, na última terça-feira (19). O homem de 46 anos, soropositivo, é acusado de fazer sexo sem proteção com mulheres que não sabiam que ele é portador do vírus. As relações sexuais sem preservativo teriam ocorrido com diversas mulheres e durante vários anos.
No entendimento da juíza Lucia Regina Esteves de Magalhães, da 19ª Vara Criminal, Renato Peixoto Filho estaria recebendo acompanhamento médico e medicamentos adequados para o seu tratamento por parte da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). Por esta razão, a juíza negou o pedido dos advogados de defesa para converter a prisão preventiva em prisão domiciliar.
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A Justiça decretou a sua prisão sob a justificativa de perigo na manutenção da liberdade do réu, que responde aos crimes de lesão corporal e lesão corporal gravíssima. Segundo informações do jornal O Dia, o risco seria agravado pela prática de sedução de mulheres nas redes sociais.