Saiba no que investem alguns dos grandes traficantes presos
Fazendas, veículos e imóveis fazem parte do 'acervo' de alguns dos barões do crime
© Mariana Bazo/Reuters
Justiça 'acervo'
A Polícia Federal registrou em 2017 a apreensão recorde de R$ 665 milhões em bens oriundos do tráfico de drogas, valor quase trêz vezes superior aos R$ 250 milhões de 2016.
A metade refere-se a Luiz Carlos da Rocha, o "Cabeça Branca", que foi preso em 2014, fugiu para o Paraguai e foi recapturado em julho do ano passado, após ter mudado o cabelo que deu origem ao apelido e feito algumas cirurgias plásticas.
Segundo matéria veiculada pelo programa "Fantástico", da TV Globo, Rocha usava parte do dinheiro obtido com a venda de drogas para comprar grandes fazendas colocadas em nome de laranjas - algumas das propriedades eram usadas para a recepção de cocaína vinda da Bolívia. Mesmo com a apreensão milionária, a PF acredita que confiscou apenas 1/3 dos bens de Cabeça Branca.
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A segunda maior apreensão de 2017 ocorreu a partir da prisão do traficante Ronaldo Bernardo, em Santos. Entre os bens apreendidos estão uma chácara luxuosa do município de Jarinu (SP), 90 imóveis e 200 veículos.