Pai alegava que batia 'para educar', diz avó de menina morta em SP
Segundo a avó Irene de Jesus, ela já havia, inclusive, pedido a guarda da menina
© Reprodução/Facebook
Justiça Itapetininga
A avó materna da menina Emanuelly Aghata da Silva, de 5 anos, morta ao ser espancada pelos pais, na sexta-feira (2), em Itapetininga, no interior de São Paulo, contou que já havia presenciado anteriormente cenas de agressão contra a criança e pedido a guarda dela, mas não conseguiu.
"Um dia fui à casa deles e o pai estava batendo nela durante o banho. Falei para pararem, mas me disseram: ‘tem que educar’. Ele estava batendo nela com cinto”, disse a avó Irene de Jesus ao G1.
A avó diz que pediu a guarda da criança por conta das agressões, mas não conseguiu. “Às vezes via marcas roxas nela [criança] e ela [Débora] dizia que a menina tinha caído, mas sempre suspeitei que fosse mentira. Até tentei pegar ela para criar, mas não consegui”, afirmou.
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O avô Rubens da Silva confirmou que a menina era constantemente agredida pelo pai. “A sensação que tenho agora é de revolta. Desde quando você vai bater em uma criança desse jeito? Imagina o que ele fez com ela para acontecer isso”, disse emocionado.