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Homem comete estupro e envia áudio para a vítima: 'Você gostou?'

Mensagem é usada pela polícia para prender suspeito em flagrante

Homem comete estupro e envia áudio para a vítima: 'Você gostou?'
Notícias ao Minuto Brasil

13:48 - 25/03/18 por Notícias Ao Minuto

Justiça Piauí

Um homem de 34 anos foi preso na sexta-feira (23) por suspeita de estuprar uma mulher de 30 anos dentro da casa dela, que fica no bairro Tabuleta, em Teresina (PI). Após cometer o crime, na quinta-feira (22), ele enviou uma mensagem de áudio para a vítima: "foi ótimo, foi muito bom, você gostou?".

A Delegada da Mulher, Vilma Alves, teve acesso ao áudio, que foi considerado prova do crime, levando à prisão do suspeito em flagrante. "Ele mandou [o áudio] logo após o crime e conseguimos prender ele em flagrante. A vítima está muito abalada, é uma moça que até em convento, já morou e saiu para estudar. Agora acontece isso com ela”, contou a delegada ao G1.

Vilma disse ainda que a vítima conhecia o suspeito, que é permissionário da Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) e fazia entregas de frutas na loja de material de construção onde ela trabalha.

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De acordo com a vítima, a irmã dela, que trabalha na mesma loja, deu o telefone para o agressor, achando que o pedido estava relacionado ao trabalho. Contudo, quando a jovem estava sozinha na quitinete onde mora, o homem apareceu e ela deixou ele entrar.

“Foi quando ele já foi pra cima dela. Ela contou que tentou resistir de todas as formas, questionou porque ele estava fazendo isso, que ele era casado e que ela não queria. Mas ele levou ela para o quarto e a estuprou. Essa moça resistiu muito, ela lutou de todas as formas, mas ela é muito franzina e ele é um homem muito forte”, disse Vilma.

Preso em flagrante, homem revelou que foi até a casa da vítima. “Ele contou que foi mesmo até lá, mas disse que ela também quis. Mas está claro que não foi assim. Tanto pelo áudio como pela forma como ela está. Profundamente abalada, constrangida e com muito medo”, disse.

A vítima passou por exame de corpo de delito, que comprovou a violência sexual.

"Não podemos nos calar, temos que denunciar. As mulheres não podem continuar apanhando, sendo estupradas, sendo mortas sem fazermos nada", orientou a delegada.

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