Atuação política de Marielle estaria ligada ao assassinato
A declaração foi dada pelo secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, em entrevista nesta quinta-feira (29)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil
Justiça Investigação
A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes voltou a ser abordada pelo secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes. A atuação política da parlamentar pode ter conexão com o crime, cometido no último dia 14, no Centro do Rio. O titular da pasta concedeu entrevista à Globonews TV nesta quinta-feira (29).
"Não há dúvida de que a atuação política dela, o que ela representa politicamente, não só no momento, mas o que no futuro ela poderia representar, indica que temos que ter um olhar mais apurado nesta direção. Isso é inegável", afirmou Nunes, afirmando que essa seria uma das linhas de investigação do caso.
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Ele ainda acrescentou que hipóteses que poderiam ter relação com o duplo homicídio, como motivação pessoal ou vingança por demissão de funcionários, estão descartadas. "Não foi nada disso. Não houve demissão, foram remanejamentos. E isso a gente descobriu pelos relatos", explicou.
Segundo o general, já foram ouvidas mais de 30 pessoas. "Só hoje ouviram mais cinco", detalhou. O secretário também leva em consideração o envolvimento de mais uma pessoa no crime. O Disque-Denúncia já recebeu mais de 70 denúncias.