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Suspeito de agredir homem no Instituto Lula foi vereador do PT

A vítima, de 56 anos, sofreu traumatismo craniano nesta quinta-feira (5) e segue internado

Suspeito de agredir homem no Instituto Lula foi vereador do PT
Notícias ao Minuto Brasil

05:38 - 07/04/18 por Folhapress

Justiça São Paulo

A polícia identificou dois suspeitos de agredirem um homem próximo ao Instituto Lula, em São Paulo, em uma confusão na noite desta quinta-feira (5), após a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A vítima, o administrador Carlos Alberto Bettoni, de 56 anos, teve traumatismo craniano e foi levado ao Hospital São Camilo, no Ipiranga (zona sul), onde passou por cirurgia e segue internado.

Segundo o delegado titular da 17º DP, Wilson Roberto Zampieri, o principal suspeito de agredir Bettoni é o político Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, que foi vereador e candidato a prefeito de Diadema pelo partido. O segundo suspeito identificado é o filho do político, Leandro Eduardo Marinho.

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Na noite de quinta, Bettoni teria aguardado a saída de petistas do instituto e interrompido uma entrevista do líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), aos gritos de "viado e filho da puta".

"Vem apanhar aqui seu filho da puta. Vai ser reeleito aqui, seu viado?", disse o manifestante, contrário ao ex-presidente. Irritado, Lindbergh se dirigiu ao homem de forma desafiadora. Apoiadores de Lula afastaram o manifestante com empurrões e chutes.

Segundo a polícia, Manoel Eduardo Marinho teria dado o último empurrão, que derrubou o manifestante. Na queda, Bettoni bateu a cabeça no para-choque de um caminhão e caiu na rua, ensanguentado. Após um período desacordado, foi levado até o hospital para atendimento.

A polícia investiga a participação de um terceiro agressor, ainda não identificado.

Os três vão ser indiciados por lesão corporal dolosa. "O último empurrão foi desferido pelo Maninho do PT, isso fez com que a vítima batesse a cabeça no caminhão, o que demonstra a intenção de agredir mesmo", afirmou o delegado. "Dependendo da gravidade da lesão, a pena pode variar de um a oito anos de prisão", diz.

A reportagem procurou a Câmara de Diadema e o PT, mas não teve resposta. Com informações da Folhapress. 

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