Caso Marielle: polícia vai confrontar digitais de possíveis assassinos
Vestígios encontrados numa das balas usadas no duplo homicídio serão confrontados com marcas dos dedos de dois homens mortos esta semana
© Ricardo Moraes/Reuters
Justiça Investigação
Uma comparação de digitais pode ser crucial para o desfecho do inquérito que investiga a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, assassinados no dia 14 de março, no Rio. Evidências encontradas em uma das balas disparadas pelos autores do crime serão confrontadas com marcas dos dedos de dois homens mortos nesta semana.
De acordo com informações do Extra, a dupla teria ligação com criminosos da Zona Oeste da capital. Investigações da polícia apontam que pode ter havido uma "queima de arquivo". As identidades das pessoas que terão as digitais conferidas são líder comunitário e colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, 37, executado com vários tiros no último domingo (8).
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Na lista da polícia também está o subtenente reformado da PM Anderson Cláudio da Silva, 48, morto nessa terça-feira (11), no Recreio. Na cena do crime, foram recolhidos projéteis que ajudarão a corporação a chegar aos assassinos. A aposta está numa pistola Glock acoplada com um adaptador para dar rajadas ou uma submetralhadora. O que também poderá auxiliar é uma determinação do 4º Tribunal do Júri, que autorizou a quebra dp sigilo de antenas celulares no trajeto feito por Marielle.