MPRJ pede libertação de 138 dos 159 presos em festa de milícia no Rio
O órgão solicitou, por meio da 20ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, que a prisão preventiva da maioria dos suspeitos seja revogada
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Justiça sem provas
Um novo requerimento do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu a soltura de 138 dos 159 homens que foram presos em suposta festa de milícia, no último dia 7, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O órgão solicitou, por meio da 20ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, que a prisão preventiva da maioria dos suspeitos seja revogada.
A justificativa do MPRJ é que não há provas efetivas, até o momento, dos 138 detidos, que permitam o oferecimento de denúncia contra eles. Por esse motivo, o ministério defende a permanência do outros presos. Apesar do pedido, o documento do MPRJ declara que não há ilegalidade na ação que prendeu os supostos milicianos. O órgão também defende a determinação judicial que decidiu prender os 159 participantes do evento.
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De acordo com o G1, a solicitação foi baseada graças a um levantamento da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco). O grupo que o Ministério Público pediu para soltar não tem histórico de envolvimento com milícias, nem envolvimento em outros crimes. Informações sobre os outros 21 presos não foram divulgadas.
Entenda o caso
Em uma das maiores operações contra a milícia realizada pela Polícia Civil, 159 suspeitos foram presos na manhã do último dia 7, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação, que também apreendeu pelo menos 30 fuzis e 20 pistolas, resultou na morte de quatro suspeitos durante os confrontos com os agentes. Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, apontado como o chefe da maior milícia do estado, conseguiu fugir.