Acampamento pró-Lula: houve ameaças de morte, diz advogada
Márcia Koakoski foi atingida por estilhaços no ombro em ataque em Curitiba
© Reuters
Justiça Tiroteio
Pessoas ameaçaram de morte os apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estão acampadas em Curitiba. Situação ocorreu antes do ataque a tiros na madrugada de sábado (28), informa o relato da advogada Márcia Koakoski.
A gaúcha foi uma das feridas no ataque e estava acampada há dois dias, noticia a Folha de S. Paulo. Estilhaços de um banheiro químico que foi baleado a acertaram no ombro, mas sem gravidade. Koakoski prestou depoimento à polícia no mesmo dia.
De acordo com a vítima, por volta de 2h da madrugada, gritos de ameaça foram ouvidos pelos acampados. No entanto, por volta de 3h45, câmeras de segurança registraram um homem caminhando até o acampamento e disparando. O suspeito fugiu logo em seguida. As imagens foram divulgadas pela polícia, que também encontrou seis cápsulas de pistola 9 mm no local.
O sindicalista Jefferson Lima de Menezes, de 38 anos, que atuava como vigia, foi atingido de raspão no pescoço. Ele já deixou a UTI, mas não tem previsão de alta.
O delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, disse que o suspeito chegou em um carro preto modelo sedan.
O caso será investigado e a Polícia Militar irá reforçar o policiamento no acampamento.
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