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Rio registra 1º morte provocada por militar desde a intervenção

Moradores do Curral das Éguas protestaram e colocaram fogo em um ônibus próximo ao local da morte

Rio registra 1º morte provocada por militar desde a intervenção
Notícias ao Minuto Brasil

12:53 - 13/05/18 por Folhapress

Justiça Em blitz

Um homem de 25 anos foi morto na noite de sábado (12) por um militar do Exército durante uma blitz na zona norte do Rio. Diego Augusto Ferreira morreu após ter sido baleado por um soldado na rua Salustiano da Silva, em Magalhães Bastos. O posto é responsável pela segurança da Vila Militar, em Deodoro, bairro que concentra o maior número de quartéis do Exército na capital fluminense.

É primeira morte provocada por um militar do Exército desde o início da intervenção federal na segurança pública do Rio, iniciada em fevereiro. Segundo o CML (Comando Militar do Leste), Ferreira tentou furar um posto de bloqueio e controle do Exército por volta das 20h30 e foi atingido por tiros.

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Ainda na noite de sábado, moradores do Curral das Éguas protestaram e colocaram fogo em um ônibus próximo ao local da blitz. A comunidade fica perto do posto militar. A morte de Ferreira não foi registrada na Delegacia de Homicídios nem comunicada ao Batalhão da Polícia Militar da região.

O caso será investigado por um IPM (Inquérito Policial Militar). Nesta segunda-feira (14), um oficial será nomeado para comandar o IPM, que terá 40 dias para ser concluído. Os militares que faziam a blitz eram do 15º Regimento de Cavalaria Mecanizada do Exército. Eles foram ouvidos na noite de sábado. Segundo o CML, "todas as providências legais cabíveis estão sendo tomadas nesse momento" e "as circunstâncias estão sendo apuradas".

A vítima tinha passagem pela polícia e não era dono da motocicleta. O proprietário e testemunhas também já foram ouvidos por militares.

Desde o início do mês, o Exército realiza operações em conjunto com as polícias do Rio em 11 comunidades das zonas norte e oeste do Rio.Apesar da intervenção, os índices de violência no Estado permanecem altos. Com informações da Folhapress.

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