Operação das Forças Armadas e polícia no Rio não tem prazo para acabar
Participam da ação 2,8 mil militares das Forças Armadas, 300 policiais militares e 240 civis
© Ricardo Moraes/Reuters
Justiça Patrulhamento
A operação das forças de segurança iniciada na noite dessa sexta-feira (18) em comunidades da zona oeste do Rio de Janeiro continua na manhã hoje (19) e não tem prazo para terminar. A ação foi deflagrada pelo Comando Conjunto, em apoio à Secretaria de Estado de Segurança, e envolve as comunidades do Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia, todas na região da Praça Seca, na zona oeste.
Participam da ação 2,8 mil militares das Forças Armadas, 300 policiais militares e 240 civis, com apoio de veículos blindados, aeronaves e equipamentos pesados de engenharia. Algumas vias na região foram interditadas.
A operação, deflagrada no âmbito da intervenção federal na segurança pública do estado, envolve cerco a criminosos e remoção de barricadas. Revistas seletivas de pessoas e veículos também são realizadas, e a Polícia Militar bloqueia vias de acesso às comunidades Já a Polícia Civil faz a checagem de antecedentes criminais, além de cumprir mandados judiciais.
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Ainda não foi divulgado um balanço da operação. Segundo informações iniciais, foram apreendidos no início da manhã de hoje fuzis abandonados na mata próxima à Favela do Bateau Mouche, provavelmente por traficantes em fuga. Houve ainda apreensão de granadas e derrubada de barricadas instaladas pelos traficantes para dificultar o acesso das forças de segurança às comunidades sob o domínio do tráfico.
Durante a madrugada e no início da manhã de hoje, a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi interditada em ambos os sentidos. A recomendação é que os motoristas optem pelo Alto da Boa Vista e pela Linha Amarela ao transitar entre as zonas norte e oeste da cidade.
A avaliação do Comando das Forças de Segurança é de que a ação beneficiará, direta e indiretamente, cerca de 150 mil moradores das áreas abrangidas pelas ações. Com informações da Agência Brasil.