Farmacêutico é morto por amigo e enterrado no próprio quintal no Paraná
A motivação do crime teria sido para roubar a caminhonete da vítima, que foi enganada ao dar uma carona para três rapazes, de 23 e 20 anos
© Arquivo pessoal
Justiça Maringá
Após cair em uma emboscada, o farmacêutico Carlos Henrique Hortencio, 55 anos, foi morto a facadas e enterrado no próprio quintal, em Maringá (PR). O corpo dele foi encontrado na noite de sábado (19), depois de a polícia prender dois dos três autores do crime. Um deles era amigo da vítima.
A motivação do crime teria sido para roubar a caminhonete de Carlos, que foi enganado ao dar uma carona no dia 10 deste mês para três rapazes, de 23 e 20 anos. "Ele foi amarrado, colocado no porta-malas e levado para a zona rural. Desde o começo, o plano era matá-lo para ficar com a caminhonete", disse ao G1 o delegado Laércio Cardoso Fahur.
Dois jovens confessaram o crime e revelaram que a vítima foi enterrada na madrugada do dia seguinte. Carlos teve roubado, além da caminhonete, um celular, um computador, cartões de crédito e a carteira de trabalho. Também foi levado um disco rígido que armazenava imagens das câmeras de segurança do imóvel.
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Parentes vão à delegacia
No dia 17, familiares de Carlos, preocupados com o farmacêutico, foram a uma unidade policial informar o desaparecimento. Parentes começaram a desconfiar de que algo tinha acontecido porque as mensagens enviadas para o celular da vítima estavam sendo respondidas.
"Um dos rapazes ficou com o celular e respondia as mensagens de parentes, como se fosse a vítima, dizendo que estava tudo bem, que estava viajando", contou o delegado, acrescentando que, quando era pedido um áudio, a pessoa desconversava e não enviava.
Os três suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada e devem ser acusados de latrocínio e ocultação de cadáver. Eles podem ficar presos por até 33 anos.