Tráfico e milícia seguem cobrando taxas de candidatos no Rio
O 'poder paralelo' já delimitou as condições para as próximas eleições
© REUTERS/Ricardo Moraes
Justiça Baixada Fluminense
Um aviso já foi enviado aos responsáveis pelas comunidades de áreas dominadas pela milícia e pelo tráfico de drogas na Baixada Fluminense. O 'poder paralelo' alerta que seguirá cobrando taxas aos candidatos que queiram realizar campanha eleitoral na região.
De acordo com o Extra, na última eleição municipal, o passe para livre acesso chegou a custar R$ 120 mil em alguns bairros do Rio.
Ainda segundo o jornal, as áreas mais complicadas na Baixada para os candidatos trabalharem são: Belford Roxo, Nova Iguaçu (bairros ao longo da Estrada de Madureira, com atenção especial para o trecho que vai de Lagoinha até o KM-32) e Itaguaí.
Esta última cidade seria a mais preocupante, uma vez que a expectativa é que a cobrança seja alta, tanto por parte do tráfico como do lado da milícia.
Em Nova Iguaçu, traficantes e milicianos fizeram uma aliança no estilo de consórcio. As áreas foram divididas e eles implantaram uma tabela de cobrança.
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