A perícia da Polícia Civil identificou que a submetralhadora HK MP5, apreendida em Itaguaí, não é a mesma usada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março deste ano. 

A arma foi apreendida em uma operação contra a milícia que controla áreas do municpio na Região Metropolitana, na noite de quarta-feira.

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O resultado negativo foi dado por especialistas do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, que fizeram uma confrontação balística com os projéteis recolhidos no local da execução, no Estácio.

De acordo com o jornal O Globo, os peritos concluíram que não se trata da mesma arma usada no crime, embora existam poucos exemplares da MP5 no Rio.

A submetralhadora é considerada obsoleta em comparação a modelos semelhantes e é de uso restrito.

A reconstituição do crime feita pela polícia contou com simulações de seis rajadas com armas diferentes. Quatro testemunhas do crime escutaram os disparos para apontar o mais parecido com o que ouviram na noite de 14 de março, e chegaram ao som da MP5.