Rio Grande do Sul reforça segurança após noite com oito mortos
O balanço divulgado pelo estado foi que sete pessoas haviam morrido, no entanto, outro corpo foi encontrado na tarde desta terça-feira (19)
© Paulo Whitaker/Reuters/Arquivo
Justiça Chacina
Após uma madrugada com oito mortes, a Brigada Militar e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul reforçaram a segurança em Viamão, município na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta terça-feira (19). Sete das vítimas morreram a tiros em ataques ocorridos simultaneamente em três endereços, por volta da meia-noite. Na tarde desta terça, mais um corpo foi localizado a menos de 1 km da região onde ocorreram as outras mortes. A polícia ainda investiga se os crimes estão relacionados.
A secretaria de Segurança parte da hipótese de que a chacina foi consequência do recrudescimento de uma disputa territorial e do controle do tráfico de drogas por organizações criminosas da região.
De acordo com a Brigada Militar, o primeiro assassinato ocorreu dentro de uma residência na rua Guarapari, localizada na Vila Augusta.
No local, três pessoas foram mortas: Douglas da Costa Orguin, 19, Stefânia Carvalho da Silva, 20, e Greice Kelly da Mota Jorge, 28. Das três vítimas, apenas Greice tinha passagem, por tráfico de drogas.
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Outras três pessoas foram mortas em uma casa na rua Prof. de Freitas Cabral, no mesmo bairro - a identidade das vítimas não foi confirmada. Em outra rua próxima, Araranguá, Cláudio Roberto Gonçalves, 38, foi morto a tiros.
A Polícia Civil encaminhou cinco policiais para reforçar as investigações. Parte do efetivo do BOE (Batalhão de Operações Especiais) de Porto Alegre também foi enviado a Viamão. A delegada titular da delegacia de Homicídios de Viamão, Caroline Jacobs, disse a jornalistas que a investigação ainda não conseguiu confirmar a relação entre as mortes.
Viamão, segundo o Atlas da Violência 2018, está na 21ª posição entre as 309 localidades mais violentas do Brasil com mais de 100 mil habitantes. Com informações da Folhapress.