Meteorologia

  • 23 NOVEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Dois pichadores são condenados por apedrejamento de dentista em SP

Wellington da Silva foi morto no dia 6 de agosto de 2016

Dois pichadores são condenados por apedrejamento de dentista em SP
Notícias ao Minuto Brasil

16:44 - 29/06/18 por Folhapress

Justiça Homicídio

Após quase dez horas de julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, dois pichadores foram condenados nesta quinta (28) pela morte do dentista Wellington da Silva e pela tentativa de homicídio de seu pai, o idoso Manoel da Silva, de 78 anos, em agosto de 2016.

Marivone Pereira da Silva foi condenado pelo júri a 32 anos de prisão por homicídio qualificado, e Anaílson Costa da Silva, que está foragido, recebeu a pena de 33 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa e pichação.

+ Cães farejadores levam à prisão casal suspeito da morte de Vitória

Além de Marivone e Anailson, outros quatro são acusados de participação no crime. Adolfo Gabriel de Souza, Adilson Nascimento dos Santos e Lucas Rafael Siqueira Nunes, que estão presos, entraram com recurso pedindo a anulação do julgamento. Um sexto, Aluizio Denis Pires da Silva ainda não foi detido e é considerado foragido.

Wellington da Silva foi morto com uma pedrada no dia 6 de agosto de 2016, na zona norte de São Paulo após uma discussão com um grupo que pichava o muro de sua casa. Devido à agressão, seu pai foi internado em estado grave e teve o braço direito amputado por conta de uma infecção na mão.

O grupo teria ido beber em uma praça após a pichação, quando foi encontrado por Wellington da Silva e seu pai. Os acusados alegam que, na ocasião, o idoso os ameaçou com um facão e confiscou as chaves do carro de Adolfo Gabriel de Souza, um Volkswagen Gol. Para fugir, o grupo teria começado a arremessar pedras sobre as vítimas.

Foi através do automóvel de Souza que a polícia pôde identificar os suspeitos. O ajudante de soldador, então com 38 anos, entregou-se à polícia uma semana depois do crime. Com informações da Folhapress.

Campo obrigatório