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'Tem ódio mortal de mim', disse advogada morta a amiga sobre marido

A troca de mensagens aconteceu entre março e junho deste ano. Nelas, Tatiana Spitzner relatou que sentia "medo" do companheiro

'Tem ódio mortal de mim', disse advogada morta a amiga sobre marido
Notícias ao Minuto Brasil

11:27 - 01/08/18 por Notícias Ao Minuto

Justiça Conversa

Uma conversa no WhatsAppp entre a advogada Tatiana Spitzner, morta ao cair do 4º andar do prédio onde morava, e uma amiga evidencia a culpa do suspeito de cometer o crime, o marido da vítima, Luis Felipe Manvaler, que foi indiciado nessa terça-feira (31). A troca de mensagens aconteceu entre março e junho deste ano. Nelas, a advogada fala que sente "medo" do companheiro e, em um dos trechos, diz que ele tem "ódio mortal" dela. As informações são do G1.

Apesar das mensagens, que confirmariam o comportamento agressivo de Luis Felipe, a defesa dele disse que as conversas estão "fora de contexto". Nessa terça-feira (31), todo o papo entre Tatiana e a amiga foi anexado pelo advogado da família da vítima, que foi encontrada morta na madrugada do último dia 22, em Guarapuava (PR). O suspeito, que está preso, nega as acusações e afirma que presenciou a advogada pular da sacada do edifício.

A defesa da família de Tatiana ainda solicitou a manutenção da prisão preventiva de Luis Felipe. “(...) a hipótese de sua liberdade durante as investigações ou a colheita judicial da prova gera temor em familiares de Tatiane possivelmente em testemunhas do caso, restando evidenciada a necessidade de manutenção da sua prisão”, diz trecho do pedido.4

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Diante dos fatos apresentados, a defesa do suspeito disse que "já impugnou os referidos materiais via petição por entender que essas não têm valor legal". Ainda de acordo com o advogado dele, as conversas só terão valor jurídico se "celular de onde supostamente as mensagens foram extraídas passar por uma perícia".

Para a defesa, "sem tal procedimento, as mensagens não passam de informações fora de contexto e sem valor legal" e também antecipou que não vai comentar "as declarações dadas pela autoridade policial de Guarapuava, uma vez que não teve acesso nem às declarações na íntegra tampouco ao relatório do Inquérito Policial".

Veja trechos das conversas:

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