Inquérito que apurava se Elize teve ajuda para matar marido é arquivado
Conforme relatório final do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegou à conclusão que Elize Matsunaga agiu sozinha
© Reprodução/Arquivo pessoal
Justiça Determinação
O inquérito que investigava um possível comparsa de Elize Matsunaga, presa por assassinar o marido Marcos Kitano Matsunaga, em 2012, foi arquivado pela Justiça de São Paulo, no fim de julho. Conforme relatório final do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegou à conclusão que Elize agiu sozinha. A cópia do documento, obtido pelo G1, não aponta uma terceira pessoa na cena do crime.
A bacharel em Direito foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia de prisão em regime fechado. Desde o início, ela nunca citou o envolvimento de outra pessoa para executar o herdeiro da empresa de alimentos Yoki. Ela confessou ter atirado contra a cabeça dele para se defender de agressões feitas pelo marido.
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Após disparar, Elize esquartejou o corpo e espalho em sacos na Região Metropolitana de São Paulo. A versão contada não convenceu o Ministério Público, que pediu uma investigação policial para apurar se houve uma comparsa no dia do assassinato.
“Sem olvidar as inúmeras diligências infrutíferas levadas a efeito nestes autos de investigação – diante do inteiro teor da manifestação retor do Ministério Público (...) determino, com a ressalva do artigo 18 do Código de Processo Penal, o arquivamento do presente feito, procedendo a serventia e formalidades legais de praxe”, escreveu, no fim do mês, o juiz Adilson Paukoski Simoni, que determinou o arquivamento do caso.