Acusados de matar jovem durante roubo de celular em SP são presos
Vítima voltava para casa, por volta das 21h40, quando foi abordada pelos criminosos
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Justiça Cerco
A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira dois homens acusados de matar o estudante Robert Henrique Araújo Braga, 16 anos, na Freguesia do Ó (zona norte), durante o roubo de um celular, no último dia 10. Segundo a polícia, os dois admitiram o crime.
Na ocasião, o jovem voltava para casa, por volta das 21h40, quando foi abordado pelos criminosos. Após pegarem o seu celular, Robert reagiu e acabou levando um tiro fatal na boca.
O delegado Carlos Alberto da Cunha, da 4ª Delegacia Seccional, informou que as investigações apontaram para Leandro Soares da Silva, 27. Segundo familiares de Silva, os investigadores chegaram à residência, na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte), por volta das 8h, para prendê-lo. De acordo com o delegado, Silva dirigia o VW Gol branco usado pela dupla no dia do crime. "Eles [acusados] iriam roubar um [Chevrolet] Onix, encomendado pelo mercado negro."
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Segundo a polícia, o roubo do veículo não foi concretizado. O outro acusado Uilton Souza Dias, 27, chegou a se aproximar de um Onix. Porém, o motorista percebeu e fugiu. Foi neste momento que Robert caminhava pela rua, manuseando seu celular. "Como o roubo do carro deu errado, o ladrão não quis perder a oportunidade de roubar o jovem", disse o delegado Cunha.
Dias se entregou, acompanhado de sua advogada, por volta das 16h de ontem.
LATROCÍNIO
Imagens de uma câmera de monitoramento mostram o criminoso pegando o celular de Robert, que tenta recuperá-lo. Em instantes, o estudante volta correndo e cai ao chão, no momento em que foi baleado no rosto.
Segundo Cunha, Dias portava uma pistola calibre 635, que, por ser de pequeno porte, pode ser confundida com arma de brinquedo. "Imagino que isso possa ter motivado a vítima a reagir", disse o delegado.
Após o latrocínio (roubo seguido de morte), os criminosos tentaram se desfazer do carro, queimando-o em Caieiras (Grande SP).
A advogada da dupla, Monica Vania Lopes, não quis comentar as prisões. Com informações da Folhapress.
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