Passados mais de 150 dias da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, ainda não tem solução. A impunidade tem preocupado tanto o Superior Tribunal Federal (STF) quanto a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, segundo informou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Na semana passada, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, já havia antecipado que a Polícia Federal está pronta e já tem equipe formada para assumir o caso, mas a Polícia Civil e o Ministério Publico barraram a oferta do titular da pasta. O assunto sobre colocar a PF para apurar o duplo homicídio também foi ouvido por Dodge em um diálogos com alguns ministros que pediam a federalização.

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Em março deste ano, um dia após os assassinatos, a procuradora já tinha intenções de solicitar que a PF ficasse à frente. Caso a solicitação fosse feita, a corporação seria chamada automaticamente, mesmo com resistências. Mas o temor de ter seu pleito rejeitado no STJ pode falar mais alto. A assessoria da PGR adiantou que um procedimento preparatório já foi aberto para estudar a viabilidade do pedido.