Facção aposta em mulheres no comando do crime organizado no Rio
Segundo delegado, PCC tem contratado mulheres por elas levantarem menos suspeita
© Divulgação/Polícia Civil
Justiça PCC
O Primeiro Comando da Capital (PCC) está recrutando mulheres para comandar o crime no Rio de Janeiro. A estratégia está sendo usada pela facção criminosa para levantar menos suspeita.
Normalmente, as quadrilhas cariocas costumavam usar mulheres somente em postos mais baixos, como no transporte de drogas e armas e para levarem celulares para dentro dos presídios.
Nesta quarta-feira (22), foram expedidos 30 mandados de prisão preventiva contra o PCC, sendo nove contra mulheres. Até as 10h50, 13 pessoas haviam sido presas, sendo cinco mulheres. A ação da facção criminosa ficou clara com a prisão de Marcela das Chagas, considerada pela Polícia Civil como principal nome do PCC no Rio de Janeiro atualmente.
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“A facção vem aliciando mulheres porque elas causam menos suspeitas. Mas nesta, em específico, a gente reparou que todas elas, tinham postos estratégicos no controle financeiro da quadrilha, na distribuição de drogas e armas, na intermediação entre o PCC e o Terceiro Comando Puro”, explicou o delegado Pedro Bittencourt, da Dcod, segundo o 'G1'.
Ainda segundo a publicação, as prisões desta quarta devem enfraquecer a atuação to PCC na cidade. A facção tenta tomar o controle da Favela da Rocinha, considerada estratégica na venda de drogas na capital fluminense, desde a ida de Rogério 157 para o grupo.