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Caso Daniel: testemunha que beijou jogador teme vingança, diz advogado

A testemunha em questão teria auxiliado na limpeza da casa de Edison Brittes depois do crime

Caso Daniel: testemunha que beijou jogador teme vingança, diz advogado
Notícias ao Minuto Brasil

05:58 - 17/11/18 por Folhapress

Justiça Investigação

Testemunha do assassinato de Daniel, a adolescente que chegou a beijar o jogador durante a festa que culminou no crime teme vingança dos suspeitos. A jovem apontou em seu depoimento a participação de um dos irmãos gêmeos Purkote -nesta quinta-feira (15), um deles, Eduardo, foi preso- no homicídio, pegando a faca que viria a ser utilizada depois.

"Ela está extremamente abalada, à base de remédios. A família inteira está abalada, já que nunca nenhum dos seus familiares passou por algo semelhante. Não é fácil apontar um dos irmãos conhecidos na cidade. Ela não foi ameaçada, mas está com medo de vingança por parte de um dos indiciados" disse à reportagem o advogado da testemunha, Luis Roberto Zagonel.

Em seu primeiro depoimento, Eduardo Purkote negou qualquer participação no crime. Nesta sexta, seu advogado voltou a negar os depoimentos de testemunhas que afirmam que o suspeito teria agredido Daniel, pegado a arma do crime e destruído o celular do jogador.

Em conversa com filha de suspeito, mãe pediu para Daniel não ir à festa

Zagonel, entretanto, rebate a versão. "É importante salientar que quem fala primeiro da participação do menino (Purkote) não é ela (testemunha), quem fala primeiro é o próprio Juninho (Edison Brittes, principal autor do crime). Outra testemunha também fala da participação do Purkote, já havia no inquérito a participação dele, ela traz elementos fortes".

A testemunha em questão teria auxiliado na limpeza da casa de Edison Brittes depois do crime, e ainda cozinhado. Seu advogado justifica os atos.

"Ela foi coagida, não só ela, todos fizeram de forma coagida, todos foram obrigados. Ela foi fortemente repreendida pelo Juninho quando quis chamar o SIATE (Corpo de Bombeiros do Paraná), o Juninho determinou que as testemunhas ficassem na casa até eles voltarem (do local do crime). Depois de ser coagida, ela sentiu medo. Essa menina tem filhos", afirmou. "A (testemunha) não agrediu ninguém, não esfaqueou ninguém e não foi até o shopping para nenhum encontro amistoso".

Eduardo Purkote será ouvido pela polícia na próxima segunda-feira. Na quarta, devem ser divulgados os laudos periciais do crime. Com informações da Folhapress.

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