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Vídeo mostra suspeito de ofender e matar homossexual em SP

Plínio morreu na esquina da avenida Paulista com a Brigadeiro Luís Antônio.

Notícias ao Minuto Brasil

07:24 - 26/12/18 por Folhapress

Justiça Avenida Paulista

Vídeos mostram o suspeito de ofender, esfaquear e matar o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, 30, na noite de sexta-feira (21). 

As imagens foram reveladas pela TV Globo nesta terça-feira (25). 

Plínio morreu na esquina da avenida Paulista com a Brigadeiro Luís Antônio. Segundo consta no boletim de ocorrência, ele retornava do Parque Ibirapuera com três pessoas quando dois homens começaram a ofendê-los. 

Quando o grupo estava próximo à avenida Paulista, um dos acompanhantes de Plínio ficou irritado e discutiu com o autor do crime. O colega posteriormente agrediu o suspeito, que pegou uma faca e feriu Plínio no tórax. O autor do crime fugiu com o companheiro para uma estação de metrô. 

"Tentamos segurá-lo, mas ele apontou a faca e perguntou se queríamos [ser esfaqueados] também. O amigo dele tentou acalmá-lo. Eles saíram andando como se nada tivesse acontecido rumo ao metrô", diz o assistente administrativo Atos Henrique Dias de Souza, 30, um dos amigos do cabeleireiro. Plínio foi socorrido ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu. 

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Seu irmão, Felipe Almeida Lima, acredita que se trata de um caso de homofobia. "Não tem outra justificativa", afirma. 

Ele conta que Plínio estava com o marido e que os outros dois colegas também eram um casal. Segundo os amigos lhe contaram, os homens ofenderam o grupo porque os casais estavam de mãos dadas. "Iríamos passar o Natal juntos. Infelizmente, aconteceu isso", diz Felipe. "Nem animal é tão ruim quanto o ser humano." 

O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 78ºDP e as investigações prosseguem para localizar o autor. 

Segundo as testemunhas, o agressor é baixo, gordo, branco, cabelo e barba claros. O parceiro dele era moreno e alto. Ambos aparentavam ter cerca de 25 anos. 

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirma que equipes da delegacia analisam as imagens das câmeras de segurança do Metrô e dos vídeos do celular de uma testemunha e de prédios da região. Neste momento, todas as hipóteses são investigadas segundo o órgão. Com informações da Folhapress.

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